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Turntable, um novo jeito de conhecer bandas novas [Update]

Essa semana conheci um site que acabou dando uma bombada de tão legal que é. Mas para quem não chegou a ver ou teve preguiça de entrar pra conhecer, vou contar aqui e tentar te convencer de que vale muito a pena dar uma olhada. Eu por exemplo ando viciada e confesso que passei dias inteiros de trabalho ouvindo músicas e conhecendo bandas novas. (a parte boa do home office é que posso deixar o som no talo sem ninguém reclamar da música!)

Sou daquelas que, quando gosto de uma banda, ouço MUITO até enjoar. E vira e mexe tenho aqueles momentos onde não aguento mais ouvir as músicas do meu iTunes e saio em busca de coisas novas, mas é difícil achar bandas muito boas depois que o last.fm virou pago. O que sempre fazia era baixar mensalmente a Indie Rock Playlist, que disponibiliza para download um torrent com várias músicas indies por mês, e tinha bastante coisa boa. Mas as vezes coisas ruins também.

Para que serve o Turntable?

O Turntable, além de te fazer conhecer bandas novas, funciona como se fosse uma balada virtual. Você escolhe o estilo que gosta, ouve músicas bacanas e encontra amigos ou conhece gente nova. Por estar em fase beta ainda, você só pode entrar se um amigo seu do Facebook estiver nele, mas isso é fácil conseguir. Ao entrar, você vê uma lista com as salas de música criadas de acordo com estilos musicais. Do lado direito você pode ver se algum amigo seu do Facebook está em alguma sala.

Chegando na “balada”

Uma vez que você escolheu a sala, entra nela e já vem a surpresa: os bonequinhos e a arte toda do site, são uma graça. Você pode mudar seu personagem no menu “settings” lá em cima, e alterar seu nome também, que já vem com o nome que está no seu Facebook por padrão. Cada sala pode ter de 1 a 5 djs, e eles ficam na parte de cima tocando. Cada um toca por vez e na sua vez de tocar, seu avatar fica iluminadinho.

Como está a música? Lame ou Awesome

Na parte inferior, existe um “termômetro” onde você pode ver como está indo o desempenho do dj durante a música que ele está tocando. Se você curtiu a música, aperte “Awesome”. Note que seu avatar começa a dançar, mostrando que está curtindo a balada. Se não curtir, aperte “Lame” e se o dj receber muitos “Lames” ele corre o risco de ser passado para trás tendo sua música cortada ao meio para o próximo dj poder tocar.

Quero tocar, como faz?

Para começar a tocar, você precisa ter músicas na sua lista. No menu do lado direito, tem o botão “Add Songs” e clicando ali você pode fazer uma busca pelo artista que você quer tocar ou, se preferir, pode fazer o upload de uma música que você tem no seu computador. Ao buscar músicas na lista deles, você pode ouvir um preview da música dando play do lado esquerdo do nome dela.

Para organizar a ordem das músicas, basta arrastá-las com o mouse para cima ou para baixo. A primeira música da lista é sempre a próxima que será tocada e ao lado de cada uma existe um botãozinho “Top” que se você clicar, a música vai para a primeira posição da lista.

Depois que seu setlist estiver pronto, basta esperar vagar um lugar! Se a sala for muito disputada, você tem que ficar de olho para quando alguém sair, poder entrar no lugar dessa pessoa. Quando o lugar lá em cima nas picapes aparecer vago, é só clicar em “Play Music’. Se demorar muito para vagar um lugar, você pode tentar outra sala do mesmo estilo ou criar a sua própria sala.

Como criar uma sala?

Se você não achou uma sala do estilo musical que quer tocar ou a sala que você gostou já está cheia, existe a possibilidade de criar uma com o nome que quiser. Vá para a home do site e clique em “Create Room”. Nela é você quem manda! Para facilitar, coloque o estilo musical no nome da sala para as pessoas já terem uma ideia do que é para tocar nela. É preciso deixar bem claro que estilo de música você quer que toquem, para não ter que ficar expulsando ninguém. Pois é… Se a sala for sua, dá para explusar um dj da picape se ele estiver tocando músicas que não tem nada a ver com o estilo musical da sala.

Ao criar a sala é você quem escolhe quantos djs poderão tocar nela. Cada sala pode ter de 1 a 5 djs no máximo e você pode deixá-la pública (todo mundo pode ver, entrar e tocar) ou deixá-la escondida (só entra quem tiver o link da sala).

Ganhando pontos e regalias

Se você quiser ser um dj consagrado, tem que ter um avatar bacana daqueles que só os melhores djs tem. Para isso, você não pode bobear tocando músicas ruins ou que estejam fora do estilo musical da sala. Quanto mais “Awesomes” você ganhar com as músicas que toca, mais pontos você terá. Existem avatares travados que você só consegue usar se já tiver muitos pontos. Batalhe por eles agradando a galera da pista!

Toque e curta com os amigos!

O legal do Turntable é que você não precisa nem sair de casa para ir pra balada com os amigos. Já aconteceu de estar numa sala ouvindo músicas enquanto trabalhava, e “sem querer” encontrar um amigo na mesma sala e começarmos a conversar pelo chat. “Opa, você por aqui? Boa essa música, heim?!”. Só falta mesmo uns bons drink...

Dicas

Para quem quer conversar bastante “dentro da balala”, é bom desabilitar o som do chat, que faz um barulho meio chatinho a cada mensagem que é enviada e recebida. Para isso é só clicar em “ding on / ding off” ao lado de onde está escrito chat.

Para controlar o volume, basta colocar o mouse em cima das caixas de som. Lá tem o volume da música e a opção de dar mute nas caixas.

Se você gostou muito de uma música que um dj está tocando e quer colocá-la na sua lista, basta colocar o mouse em cima do nome da música e clicar no “t” de Turntable. A música automaticamente vai para a sua lista de músicas.

Quer acompanhar o seu dj preferido? Coloque o mouse em cima do avatar dele e comece a segui-lo. A partir daí você poderá ver em que sala ele está tocando e segui-lo em todas as baladas!

Reparou que o Turntable sabe diferenciar quem usa Mac, Pc e Linux? Lá em cima na picape eles colocam o seu notebook da marca que realmente é, achei isso super fofo.

O que pode melhorar no Turntable?

Sinto falta de uma organização maior na minha playlist. Seria legal se pudesse separar as músicas por estilo, isso facilitaria bastante na hora de tocar em salas com estilos musicais diferentes.

Estou há pouco tempo nessa brincadeira e já enjoei um pouco dos avatares. Até dos mais legaizinhos. Acho que a escolha do avatar poderia ser mais personalizada, pra parecer mais com o dj e ficar mais fácil de se achar e achar os amigos na pista!

A opção de chat poderia ser privada além de pública. Imagina, você conhece uma pessoa na pista da balada e vai conversar num chat privado com ela lá? Bem mais legal, hehehe.

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Bom, espero que tenham gostado do post e curtam muito o Turntable, assim como eu ando fazendo todos os dias. Compartilhem nos comentários a experiência de vocês! Gostaram? Mudariam alguma coisa? Quem tiver dúvidas também pode perguntar que eu respondo nos comentários mesmo 😀

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R.I.P. Turntable

Para a nossa tristeza, o Turntable agora é restriro aos EUA. Foi bom enquanto durou… 😦

 

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A felicidade é feita de pequenas esperas

Hoje estou em um daqueles dias em que ando na rua sorrindo e penso: “Cara… Como a minha vida é incrível!”. Eu acho que vivo por esses pequenos momentos e é isso que me faz querer levantar da cama todos os dias. Existem vários momentos e cada um tem uma intensidade diferente. Mas o motivo é sempre o mesmo: se sentir bem. E esperar por eles faz a gente esquecer das coisinhas ruins do nosso dia a dia. Quer alguns exemplos de pequenas esperas?

– a hora do almoço naquele dia chato no trabalho

– um encontro com alguém que você está afim

– uma viagem curta

– uma viagem longa

– o começo de um curso que você queria muito fazer

– a sua festa de aniversário

– o happy hour com os amigos depois de um dia stressante

– as férias

– a hora de ir dormir na cama quentinha quando está aquele frio

– o primeiro dia no seu novo emprego

– a subida de uma montanha russa

Viu só? Existem muuuitos momentos gostosos que a gente espera para se sentir bem. Às vezes as coisas estão uma merda mas você só consegue pensar que logo logo vai se distrair com algo bom e que nem vale a pena pensar no agora. Por isso digo que a felicidade é feita dessas pequenas esperas. Quando estou chateada, sei que vai passar. Sempre passa. Uma hora ou outra. E eu vivo por esse momento que tive agora pouco de andar na rua e ter vontade de sorrir para as pessoas que eu nem conheço.

Ando meio triste por estar sozinha, não ter alguém que eu goste e seja correspondida. Fico de saco cheio de sair, conhecer pessoas que sei que não vão agregar nada na minha vida… Mas vira e mexe, quando a gente menos espera, acontece uma coisa legal. Ontem foi a terceira vez seguida na semana que eu fui pruma balada. As duas primeiras foram uma merda, e ontem não seria diferente. Pelo menos na minha cabeça não ia ser. Estava eu ali encostada na parede, observando o comportamento das pessoas e pensando beeeem longe, em como seria quando eu fosse morar em Londres. Vi um cara fazendo movimentos suspeitos e pensei: “Xiii.. Lá vem o cara chegar em mim, que preguiça.”. Obviamente eu estava certa e como ele era meio bonitinho, resolvi fazer diferente. Comecei uns papos estranhos falando pra gente tirar uma foto juntos e nunca mais se ver na vida. E daí sei lá, começamos a conversar e a coisa foi ficando legal. No fim da balada acabamos ficando e foi super gostoso, mas eu não peguei o telefone dele. Nem o Twitter, Facebook, e-mail, cpf, tipo sanguíneo, sobrenome… Nada.

Na hora foi meio que por orgulho, só ia manter contato se ele quisesse. Assim que sai da balada me arrependi amargamente porque tinha sido super legal, mas daí já era tarde demais. Dei uns passos pra ir embora, e ele apareceu lá fora me procurando. Demos mais alguns beijos apaixonados, daqueles de despedida como se nunca mais fôssemos nos ver… E eu acabei não pegando o contato dele de novo. Sei lá porque, achei que não deveria já que ele também não pediu. Hoje eu acordei e, ao contrário do que eu pensava, não estava nem um pouco arrependida. A noite foi incrível e terminou ali. Eu tive um dia seguinte ótimo, sem ficar na nóia se o cara ia me ligar e querer me ver de novo. A melhor sensação do mundo é saber que a sua felicidade não depende da atitude de ninguém. Andei na rua, tomei um café. Dei informações para pessoas perdidas na Paulista e vi como o dia estava lindo.

Então… Eu vivo por esses pequenos bons momentos que me fazem querer sorrir que nem boba andando na rua. E não preciso de mais nada por enquanto. Sei lá, senti vontade de contar isso pra vocês porque acho que as pessoas precisam se contentar mais com elas mesmas e ver beleza onde normalmente não há. Qual é a sua pequena espera agora? 🙂

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E vem aí…

… a nova versão do meu blog!!!

Finalmente tomei vergonha na cara, comprei um domínio e fiz um layout bacana. Vocês não perdem por esperar!

Eu mesma desenhei o layout e foi bem difícil pois mesmo tendo me formado em design, nunca tinha feito algo online. Agora que tenho ele desenhadinho e bonitinho, um amigo vai me ajudar a programar e, em breve, vocês verão o blog totalmente de cara nova! Espero que na semana que vem eu já consiga colocar tudo no ar, mas vamos com calma pois sou novata nessa coisa de códigos e tal.

O nome também vai mudar. Me desculpem vocês que gostam do nome atual mas eu sempre odiei o nome do blog. É muito grande e chega a dar vergonha alheia de mim mesma. Não sei onde estava com a cabeça quando escolhi esse nome. A única coisa que faz sentido pra mim é a frase “Sempre pensei nisso mas nunca contei pra ninguém”, pois é a essência do blog eu acho. Fiz ele com a intenção de escrever coisas que pensava/fazia e nunca contava pra ninguém. E não é que acabaram gostando? 🙂

Então, para deixar esse post como recordação, coloco aqui a foto do layout antigo, que ainda é o atual mas logo logo não será mais:

Agora é só aguardar! Logo logo vocês terão novidades.

Ficou tão bonitinho que quero começar a postar mais, sobre vários assuntos e temas. Claro que vou continuar com as minhas histórias de flertes, bilhetes e desconhecidos… Mas o problema de só falar disso é que as coisas demoram muito pra acontecer e eu acabo postando muito pouco. Pra quem reclama da falta de posts, vou começar a postar com mais frequência, mas com assuntos variados que me agradam tipo: design, filmes, moda, internet… Eu realmente espero que vocês gostem! Estão ansiosos? Eu tô SUPER!

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Sorteio de cupcakes!

O pessoal da Cupcakeria entrou em contato comigo para fazermos um sorteio delicioso aqui no blog!

Pra você que é formiguinha como eu e adora comer doces, vamos sortear uma caixa com 4 cupcakes lindos e deliciosos! Semana passada fui no quiosque da Cupcakeria lá no Shopping Pátio Paulista e garanti que os cupcakes deles são lindos e gostosos. Tem vááários sabores diferentes e é impossível não ficar com vontade de comer. Mas são tão lindos que dá até dó!

Para participar do sorteio, você tem que morar em São Paulo e deixar um comentário aqui no post dizendo que quer participar! Não se esqueça de deixar um e-mail para contato pois se você for sorteado, vou te mandar um e-mail pedindo seu endereço e nome completo. Ok?

O resultado sairá na sexta dia 20/05 a tarde.

Para saber mais sobre a Cupcakeria, acesse o site: http://www.cupcakeria.com.br/

Eles também estão no Twitter, Facebook e Flickr. É muita gordice nas redes sociais 😀

Boa sorte! ♥

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PARTICIPAÇÕES ENCERRADAS

Quem ganhou o kit cupcake da Cupcakeria foi a Paula Carvalho – comentário número 75! Vou entrar em contato com ela por email para pedir o endereço de envio do kit. Obrigada a todos que participaram!

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Como dar um fora educadamente?

Quando saio a noite, adoro observar as pessoas. Faço muito isso, principalmente com casais que estão flertando. É engraçado ver que a linguagem corporal às vezes vai totalmente contra o que a pessoa está falando. Às vezes fico com vontade de estudar pessoas e começar a ganhar dinheiro com isso, sei lá como.

Clichês do flerte na balada

ODEIO meninas que ficam de mimimi na hora do xaveco. Você vê que ela ta lá toda se esfregando no cara, mas na hora que ele vai tentar beijar ela vira o rosto e dá uma risadinha. Eu não teria paciência para ser homem. A primeira que me fizesse de besta assim, já me daria vontade de virar as costas e ir atrás de outra. Aliás, como mulher, acho que sou muito diferente das garotas por aí. Pelo menos nessa coisa do começo. Andei pensando nos últimos caras que fiquei, e me dei conta que fui sempre eu que fiz as coisas acontecerem. Acho até que prefiro assim. Se estou na balada e vejo alguém que me interessa, dou um jeito de falar com a pessoa nem que eu tenha que me aproximar com o papo mais nada a ver do mundo. (E não me venham com aquela historinha chata de não beijar pessoas na balada. Se tô solteira e me interessei, não vejo motivos para não fazer.)

Mas esses dias me aconteceu uma coisa engraçada e eu comecei a pensar que talvez alguns homens gostem desse tipo de flerte. Essa coisa da insistência, de ganhar a garota… Acho que eu é que sou muito prática e sincera: se eu quero, quero, se não quero, não quero. E se não quero, não vou ficar fingindo que quero só pro cara ficar no meu pé. Porra, eu tenho mais o que fazer, né? E ele também. Acho que é um puta desperdício de tempo.

Aconteceu comigo

Um dia estava numa balada, super cansada e meio com preguiça de dançar. Daí apareceu um “amigo” que eu já tinha ficado numa noite e tinha sido bem legal. Mas na noite em que ficamos, eu tava super afim e era super propício. Nessa noite não. Daí começamos a conversar e eu percebi pela linguagem corporal que ele ia tentar chegar em mim. Então comecei a responder com o corpo que não ia querer. Obviamente, o cara não percebeu. Ou percebeu, mas ignorou e continuou tentando. Sabe… Eu não gosto de dar fora nas pessoas, de ter que dizer não na cara. Mas tem homem que PEDE por isso. No meio das nossas conversas, até falei numa boa que tava cansada e não queria ficar com ninguém, mas ele parecia ignorar totalmente o que eu falava. Quando menos esperava, tava ele lá tentando dar umas fungadas no meu pescoço. Achei que um simples NÃO faria ele parar, mas… Que cara insistente! Falei pra ele que a noite que a gente ficou foi super legal e que poderia até rolar outra vez mas não naquela noite. Daí, estávamos sentados no sofá e eu disse: “Vamos levantar e ir com o pessoal pra pista, não quero ficar aqui sozinha com você.” E ele respondeu algo do tipo: “Mas se você não quisesse, não estaria aqui comigo até agora.” Tipo, OI??? Eu tava lá conversando numa boa com o cara tentando não ser escrota e sair deixando ele falando sozinho, e ele vem me dizer uma coisa dessas? “Olha, só estou aqui com você, porque acho escroto meninas que saem e deixam os caras falando sozinhos. Só não saí porque não seria legal da minha parte, mas ok, to indo lá então.” e fui embora. Se a pessoa praticamente pede pra gente tratar ela mal, a gente trata, não é mesmo?

Moral da história

Tem cara que gosta de tomar fora. Não é possível. Tentei ser legal falando a verdade para continuar numa boa mas ele não quis nem saber. Se pra dizer “não” prum cara, eu preciso ser babaca… Não sei mais onde estão as pessoas legais nesse mundo.

Alguém? :/

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“Amor por Contrato” ou “The Joneses”

Antes de mais nada, gostaria de deixar claro que esse é o tipo de filme que eu nunca alugaria.


Odeio comédia romântica, e olha a capa xexelenta que fizeram para o filme aqui no Brasil. Além de feia, é até meio mal feita. A escolha da fonte, das cores, contornos… Tudo errado. Sem contar no nominho sem vergonha que usaram para a tradução de “The Joneses”, que além de tosco, já meio que dá a entender o assunto do filme. Gostei bem mais do nome e da capa original, que apesar de não ser explicativo, conta com a ideia inteligente de colocar os preços de cada item adquirido na capa. Se você assistir o filme, vai entender o que estou falando. Anyway, não fui eu que aluguei. Apenas acompanhei meu pai na locadora e foi ele quem escolheu. Na hora de pagar, olhei pra capa e comentei: “Nossa, esse é o tipo de filme que eu nunca alugaria. Odeio comédia romântica!”. O cara do balcão logo retrucou: “Não é comédia romântica não… As pessoas tem falado muito bem desse filme”. Então resolvi pegar a capa e olhar melhor. Opa, Hank Moody! Deixei um pouquinho do preconceito de lado, já que o ator principal do filme estrela um dos meus seriados favoritos: Californication.

Acabei indo pra casa do meu pai e mais tarde resolvi ver o filme para fazer companhia. Que ótima decisão eu tomei! O filme acabou me surpreendendo. Não diria que ele foge totalmente da coisa que eu odeio em comédias românticas: tem final feliz e eu consegui desvendar alguns conflitos antes deles acontecerem de fato, mas a diferença foi que o filme me prendeu. Achei a ideia de enredo legal, talvez porque tenha rolado uma certa identificação com o tema principal: a “publicidade”. O motivo da minha vida nova de trabalhar em casa e ter pedido demissão da agência, tem muito a ver com a relação que andava tendo com ela.

Não quero falar muito, porque o filme começa com um certo mistério, você vai descobrindo o que é ao longo da história. Mas apesar de ter clichezinhos do começo ao fim, foi um filme muito legal de ver. Ele dá um tapa na cara da sociedade (hahaha adoro falar isso) mas ele meio que esfrega algumas coisas na cara das pessoas mesmo. E é muito bem feito, tudo muito bem amarradinho. Do tipo que a gente para e pensa: “Nossa, daria muito pra fazer isso de verdade. Ops! Será que existe e eu não sei?”.

Enfim, fica ai a dica de filme. A lição que aprendi foi: não julgue o filme pela capa.

Adoraria que vocês vissem e viessem comentar aqui se gostaram ou não. E quem já viu, por favor… Podem fazer spoiler nos comentários, mas avisem em caixa alta antes: “SPOILER!!!” para nenhum dos outros leitores que ainda não viram serem pegos de surpresa. 😉

Ps. ia colocar o trailer mas acho mais legal quem vê o filme sem saber exatamente da história. Como eu achei que o filme fosse ser chato, não me preocupei nem em ler a sinopse atrás da capa, e acho que foi muito mais divertido assim. Fui descobrindo o filme aos poucos. A sinopse e o trailer já falam demais. #ficadica

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Home office – o início

Pronto, meus dias trabalhando em agência acabaram. Sim, me demiti porque estava questionando totalmente a minha vida profissional, minha relação com a publicidade e o sumiço repentino na minha criatividade e das coisas que sentia prazer em fazer. Foi muito difícil criar coragem para dar um passo tão grande assim: pedir demissão de um lugar que eu adoro trabalhar, adoro as pessoas e a forma como as coisas são vistas. Fui parar na iThink meio que sem querer, para começar a equipe de social media sem nunca ter trabalhado efetivamente com isso. Foi lindo, aprendi pra caramba e sempre fui apaixonada pelo trabalho. Mas quando a paixão acabou, quando aquilo tudo parou de fazer sentido pra mim, eu resolvi sair.

Não há nada errado em desistir

No ápice das minhas dúvidas, resolvi ler um livro indicado por um amigo, chamado O Melhor do Mundo. Me ajudou muito a entender o que estava acontecendo e o que eu deveria fazer. Sim, eu desisti. Mas desisti de algo que eu realmente não queria pra mim naquela hora, não fazia sentido continuar. Poderia ter uma carreira brilhante, aprender mais, crescer mais… Mas pra chegar onde? O lugar que eu ia chegar ficando onde estava, era um lugar que eu não almejava. Então não devo ficar chateada por ter desistido. Devo ficar feliz por ter dado um passo tão corajoso, rumo a sei lá onde, em busca de algo que ainda não sei o que é.

Trabalhando de casa

Para não ficar a deus dará, arrumei uns freelas e vou trabalhar de casa. Estou morrendo de medo disso pois adoro pessoas, rotina de transporte público, ver gente, falar com todo mundo… Imagino o quanto vai ser bizarro não saír todo dia de manhã para pegar metrô e ir pro trabalho. O máximo de distância que terei para percorrer é da cama até o computador e do computador até a cozinha em meu horário de almoço. Pra quem vou ficar falando merda o dia todo? Com quem vou dividir as guloseimas que gosto de comer a tarde? Também não sei e isso me deixa um tanto quanto chateada. Pretendo procurar amigos que também trabalhem de casa, que tenham horários alternativos e topem ir comigo até um café com wifi trabalhar de lá. Agências ou estúdios pequenos de amigos que me aceitem por um dia, ou sei lá.

Companhias virtuais

Já que vou estar sozinha, decidi que quero estar com vocês. Vou começar a escrever mais sobre essa experiência para me sentir um pouco menos solitária. Mas para isso, preciso da ajuda de todos, ok? Comentando, me mandando mensagens de força, de amor, de compaixão… Não me deixem sozinha apodrecendo na solidão do meu quarto!

Se preferir, veja no Youtube

Vai ser legal receber dicas de pessoas que também trabalhem de casa. O que fazer, como administrar nosso tempo. Quais são os pontos bons de tudo isso e como podemos fazer para não nos sentirmos tão abandonados no mundo. Vocês topam estar comigo nessa? Espero que sim. ♥

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Desencontro 2011

Aconteceu nesse final de semana um evento de Social Media lá em Fortaleza, chamado Desencontro. Apesar do nome escolhido exatamente para causar polêmica, o evento foi um grande encontro de vários personagens indispensáveis na história da social media, e toda a galera que curte o assunto lá em Fortaleza. Tenho certeza que surpreendeu a todos, tanto quem se inscreveu para assistir quanto todos os palestrantes.

Fui convidada para participar do painel “As mulheres na internet”, que foi o primeiro logo após a abertura do evento. Me surpreendi com a quantidade de participantes e o tamanho daquilo tudo, conheci pessoas super queridas e recebi retornos ótimos de pessoas que viram nosso painel.

Depois de saír do palco, dei uma entrevista para o Diário do Nordeste, falando sobre o quanto a internet é capaz de aproximar pessoas. Eles leram o post do cara da foto 3×4 e pediram para explicar melhor essa história louca. Vocês podem ver o vídeo da entrevista abaixo ou ler a entrevista na íntegra no site do jornal. Achei fofo o título que eles deram para a matéria: O Fabuloso destino de @rebiscoito.

Claro que vocês ignoraram totalmente o fato deu ter me embananado na hora de explicar a Teoria dos 6 graus de separação no meio da entrevista, né? Mas se eu não tivesse falado alguma besteira pra passar vergonha depois, não seria eu. hahahaha

Nesse momento estou sofrendo de depressão pós Desencontro e tenho certeza de que a galera que estava por lá também. Principalmente porque lá fazia sol todos os dias, eu passava o dia me bronzeando para ficar da cor do pecado e pulando na piscina para refrescar. Até a Rebiscate apareceu na noite em que resolvi saír da festa oficial do Desencontro e ir pruma balada meio suspeita chamada “Ordinária”, que acontecia num buraco chamado Cine Betão, onde funciona normalmente um cinema pornô.

Também não seria eu se não tivesse me apaixonado brevemente durante a viagem. É óbvio que isso aconteceu e eu fico toda boba só de lembrar. ♥

Aqui estão algumas fotos que tirei durante esses 3 dias, só para dar um gostinho da viagem!

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Será que ele existe?

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Adeus, Barcelona!

“Como nunca pensei nisso antes?” foi a primeira coisa que me veio a cabeça ao ver esse vídeo. Vivo matutando ideias para surpreender pessoas com bilhetes, sorrisos, surpresas, presentes e não é nada fácil, sabe? Mas as melhores ideias são sempre as mais simples. Talvez isso que as torne tão incríveis. E quando eu acho pessoas que fazem o mesmo, me dá uma alegria no coração, uma vontade de mostrar pra todo mundo e mais ainda: a vontade de continuar surpreendendo pessoas, sempre.

Não vou me alongar muito nessa introdução, mas olha só que pessoa incrível! Vou traduzir a seguir o que ele fala no início do vídeo, então se você não souber inglês ou espanhol, leia antes:

“Oi,

você não me conhece e eu também não te conheço, mas isso não importa.

O importante é que fui muito feliz durante os 3 anos em que morei em Barcelona e a forma que
encontrei de agradecer a cidade foi soltar vários balões com entradas grátis para uma peça de teatro.

Fazendo isso, conseguirei que pessoas como você possam se divertir tanto quanto eu nessa cidade maravilhosa.

Acredito em um mundo mais altruísta, onde as pessoas olhem menos para seu próprio umbigo e se preocupem mais com a felicidade de todos, não apenas de seus familiares e amigos.

Um mundo com mais amizade e respeito, que pode começar hoje se todos nós dermos algo para alguém sem esperar nada em troca.

Espero que você goste do presente.

Até logo,

Lucas.”

…mágico, não é? Diz se você não se inspirou e deu vontade de fazer alguma coisa boa para alguém aleatório, que você nem conhece? Bom, esse é o espirito e é algo que só depende de você. Então tire essa bunda da cadeira e ponha a mão na massa! Valeu ao Nix, que foi quem me indicou o vídeo.

Ah! Dei uma pesquisada sobre o tal do Lucas, e descobri que ele é designer e hoje em dia mora em Sydney, Austrália. Deixei também uma mensagem no Facebook dele tietando, confesso que estou morrendo de vergonha mas e daí? Gente assim eu quero bem perto!


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Amores Imaginários

Você já teve algum?

Ontem assisti um filme que queria ter visto ano passado e ele meio que me deu uma luz sobre a vida. Já pararam pra pensar quantas vezes amamos alguém sozinhos? Na verdade a gente só percebe que amou sozinho quando já parou de amar, porque daí já estamos pensando mais com a cabeça e não com o coração. É nessa hora que percebemos o quanto fomos idiotas de não enxergar os sinais. Por isso dizem que o amor é cego! Você fica completamente cego e não percebe o que realmente acontece ou acaba querendo fechar os olhos de propósito. São aquelas famosas chances que a gente dá pras pessoas quando não queremos desistir delas.

O filme Amores Imaginários (Les amours imaginaires ou Heartbeats), conta a história de 2 amigos: Francis e Marie. Eles conhecem um cara incrível e novo na cidade chamado Nick, e acabam se apaixonando por ele. Daí rola um forte triângulo amoroso e a gente fica naquela ânsia para saber se no final a amizade de Francis e Marie vai mesmo acabar porque eles começam a brigar sutilmente pelo cara. Bom, não vou contar o final do filme, quero que vocês assistam e venham aqui me contar se gostaram ou não.

A questão é que depois de ver o filme me dei conta de que muitos dos meus amores são imaginários. Amores em que amamos sozinhos, sem perceber os sinais claros onde a outra pessoa diz: não, eu não estou afim de você. É como quando a gente é criança e gosta de um menininho na escola: se o menininho parar e te der um simples oi, você já pensa: Ounnn, ele também me ama!

Além de enxergar sinais que não existem, é preciso ter muito cuidado com pessoas que dão sinais falsos. É sempre bom ter alguém gostando da gente, certo? Muitas pessoas acabam dando pequenos sinais para prenderem os outros mas na verdade é tudo uma farsa. Dar sinais falsos é uma das piores coisas que a gente pode fazer com alguém. É injusto, é maldoso e principalmente: é triste. Mostra que você não é bom o suficiente para se sentir bem sem ninguém babando seu ovo. Auto estima beibe, até quem parece bem pode não ser completamente seguro de si.

Não dê sinais falsos e esteja sempre atento às circunstâcias. Pensar com o coração é muito bonito até o momento em que começamos a ser humilhados pelo outro. Isso evita aquele sentimento péssimo que rola quando percebemos tudo que aconteceu. Droga, era tudo da minha cabeça. Mais um amor imaginário para a coleção! Quando vamos começar a dar atenção apenas aos amores que realmente interessam?

Deixo aqui o link de uma música que faz parte da trilha sonora do filme e eu adorei: The Knife – Pass This On

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2010 < 2011

Esse título já diz um pouco o que eu espero desse ano de 2011.

Talvez não seja tão difícil, levando em consideração que o ano de 2010 pra mim foi um ano meio chato. Não sei se eu já contei pra vocês a minha teoria… Mas acho que talvez esteja na hora de contar, já que ela explica muito do que eu penso sobre a vida e como eu vejo as pessoas que passam por mim.

Vocês já jogaram The Sims 2? É um jogo de computador onde você cria personagens, os Sims, e monta uma casa e vive a vida, como se fosse real. No The Sims 2, na hora de fazer seu Sim, você deve escolher uma aspiração pra ele. É a partir dessa aspiração que virão os desejos do seu Sim e garantirão uma vida feliz ou um total desastre. Existem 3 aspirações: família, trabalho e amor. Se você escolhe trabalho por exemplo, os desejos do seu Sim quando pequeno, serão algo tipo: quero estudar matemática e ganhar pontos de inteligência. Ou, quando adulto: quero ser promovido no trabalho. Se a aspiração que você escolheu foi família, seu Sim será feliz quando brinca com seus pais ou quando leva seu filhinho para uma viagem de férias. Já na aspiração amor, os desejos do seu Sim serão algo tipo: quero ter um relacionamento com 5 pessoas diferentes ou quero me casar com outro Sim.. E assim por diante.

Eu sempre tomei isso como uma verdade de vida. Analiso as pessoas de acordo com as suas aspirações e acho que todo mundo realmente seja assim. Já dividi essa teoria com outras pessoas e nem todo mundo concorda… Então cheguei a conclusão que, talvez, as aspirações venham de acordo com a fase de vida em que estamos.

Bom, eu nunca saí da aspiração AMOR. Eu sou amor e sempre fui amor. Basta ler o post do Meu Querido Diário, de quanto eu tinha 8 ANOS e minha vida já se baseava no amor. Eu gostava de um menino diferente a cada dia e, agora, com 24 anos, posso dizer que isso praticamente não mudou. A minha felicidade é totalmente baseada no amor. Se eu estiver num emprego incrível e todos da minha família estiverem com saúde mas eu levar um pé na bunda, adivinha só o que vai contar mais? Eu vou pro trabalho chorando. Eu chego em casa chorando. A minha vida parece uma merda, só porque mais um amor não deu certo.

E o ano de 2010 não foi lá essas coisas no amor. Se é que posso contar, tive 3 grandes amores esse ano e os 3 foram um desastre. O primeiro deles durou até a metade do ano. O cara era comprometido e nunca ia dar certo, mas a gente não escolhe essas coisas. A parte boa é que esse cara era incrível e a gente nem teve nada. Ele era super fiel a namorada, o que me fez admirá-lo ainda mais e hoje sei que somos grandes amigos.

O segundo amor do ano, foi o cara do metrô. Creio que vocês acompanharam a história e vibraram com ela como eu vibrei quando tudo aconteceu. Esse foi um dos amores mais relâmpagos e intensos que eu tive. Não durou nem um mês, mas foi um dos mais fortes. Era incrível quando estávamos juntos mas o cara era um perdido na vida. Fazia o estilo meio depressivo – o que é totalmente o oposto de mim  – e tinha acabado de sair de um relacionamento super longo, tava todo machucado e provavelmente não estava pronto para um novo amor. Eu tinha vontade de cuidar dele e fazer ele feliz, mas não rolou. Então acabou. Eu sofri, como se aquilo tudo tivesse durado anos, porque a intensidade com que eu vivo meus amores, não tem tamanho.

Daí me recuperei. Conheci pessoas novas, fingi que gostava delas enquanto queria acreditar que tinha esquecido o cara do metrô, até que conheci um cara novo. Novo no sentido de novo na minha vida, porque ele foi o cara mais velho que eu já fiquei. Ele era – e acredito que ainda seja – um homem incrível. A admiração veio antes mesmo de ter algo com ele e, desde então, só aumentou.

Admiração é uma merda, né? A gente confunde com amor e acaba se perdendo no que quer. De qualquer forma, o que importa mesmo, é que esse também não deu certo. Ele preferiu viver uma vida de mentira, e hoje em dia penso que foi muito melhor pra mim. A gente nunca daria certo. Eu preciso lembrar da minha vida e encaixar o cara nela, não me colocar na vida dele e pensar: quero isso pra mim. Por hora até poderia ser feliz mas… Eu também tenho uma vida, e a pessoa precisaria gostar dessa vida. E ele nunca gostaria. Resumindo as coisas, a gente não tinha nada a ver. Até a admiração que tinha por ele, percebi que era exagerada.

Enfim, deu tudo errado. Agora, finalzinho de 2010, me vejo apaixonada por um outro novo amor que desdo dia em que nos conhecemos ele me disse: eu não quero namorar. Não que eu já queira namorar, ainda não cheguei no estágio de me perceber perdidamente apaixonada por ele. Mas ele é um cara legal. Consigo enxergar minha vida através dele e fazer planos pra gente no futuro. O sexo é incrível. O jeito que ele me toca e olha… É tudo muito bom e apaixonante.  E o melhor de tudo? Ele é solteiro! Livre, desempedido e… Sincero. Eu preciso muito levar em consideração o que ele me disse sobre relacionamentos, pois já consigo ver meu coração se partindo. Se isso acontecer… Ele pode muito bem dizer: eu te avisei. E a culpa toda será minha. Porque eu sei que tenho escolha.

Então espero que 2011 esteja ciente das minhas expectativas. Quero que seja um ano bom no amor, ou pelo menos que seja bom em tantas outras coisas que me façam esquecer do amor. 2010 foi tão ruim que estou com uma vontade imensa de fugir da minha própria vida. Não que eu seja infeliz, muito pelo contrário. Mas simplesmente cansei. Cansei dos meus amigos, da minha casa, das baladas que eu frequento e das pessoas sem conteúdo que eu conheço. Cansei de pegar trem e de ir pro trabalho todos os dias. Cansei de ter amores breves e não sentir que algo realmente valha a pena. Então, 2011, eu realmente espero que você esteja lendo isso e faça por merecer.

Feliz ano novo para todos que estão lendo esse post desabafo. Vamos fazer acontecer em 2011. Eu brinco falando que a responsabilidade é do ano novo, mas ela na verdade é nossa. É a gente que faz as coisas acontecerem e só a gente pode fazer algo para mudar. Pensem nisso.

Beijos,

Rebiscoito.

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Desvendado o mistério da foto 3×4

Você que acompanha todas as histórias e coincidências da minha vida está prestes e ler sobre a maior delas. Uma que talvez feche um ciclo do meu blog e comece outro, já que ficou parecendo o fim de um começo. Hahaha, isso ficou confuso mas vou explicar.

Quem me segue no Tuinter já sabe que eu encontrei o cara da foto 3×4, que ele se chama Victor e provavelmente deve estar louco pra saber como foi quando nos conhecemos. Isso tudo é muito legal e eu já conto como foi, mas a parte mais louca da história não é essa.

O Vito – como é carinhosamente chamado pelos amigos – achou meu blog através de uma amiga e deixou um comentário. Paralelamente, recebi outro comentário de um cara falando sobre um bilhete que eu mandei para ele há pouco mais de 2 anos atrás. Ele relatou nossa história e disse que tinha chegado até meu blog pelo post da foto 3×4, já que o Vito é melhor amigo e sócio dele. Esse cara, chamado Jonas, é nada mais nada menos um dos motivos pelo qual o meu blog existe. Ele é o personagem principal do primeiro post do meu blog: O Começo de um e Outro e foi depois dessa história que resolvi fazer um blog. Achei que essas aventuras com desconhecidos poderiam ser interessantes pra minha vida, e desde então, venho aprontando altas confusões.

Ou seja: achei o cara da foto 3×4 que peguei um dia no chão e esse cara da foto é melhor amigo do Jonas, que viveu comigo a minha primeira experiência de contato com desconhecidos. Incrível não? Qual é a chance disso acontecer numa cidade tão grande quanto São Paulo? Eu juro que custei a acreditar. Mas não é mentira!

Sexta (dia 29/10) foi a comemoração do aniversário do Vito e ele me convidou para ir, então acabei conhecendo os 2 de uma só vez.

Para a minha surpresa, o Vito é pequeno e um pouquinho diferente do que eu imaginava. Achei que ele fosse mais tímido, mas é comunicativo e fala super bem. Me deu vontade de guardar ele num potinho, de tão fofo que é. Como era aniversário dele, ele estava super animado e era o cara que mais dançava na pista de dança. A balada foi meio de tango, umas músicas que pareciam músicas de filme e todo mundo dançava de um jeito diferente, mas o Vito era o que mais arrasava! Já o Jonas, conversei menos no dia mas mesmo assim foi engraçado reencontrá-lo já que não fazia ideia de como era o rosto dele e acabei lembrando do dia do metrô.

Bom, mas quem é o cara da foto 3×4 afinal?

A parte da área de humanas a gente acertou, mas ele não é publicitário. Ele faz ilustrações lindinhas e tem uma produtora, onde mexe com toda essa coisa de animar os desenhos, fazer curtas e coisas bacanas. Aliás, ele e o Jonas são sócios.

(Vito dançando  na festa, por ele mesmo)

O tênis que ele usa? Não era Mad Rats. Mas era um tênis diferentinho, tipo um All*Star de outra marca. Eu seria amiga dele apenas olhando para aquele tênis.

Ele tem a idade que eu imaginava, 20 e poucos anos. Mais precisamente 24, nascemos no mesmo ano!

Ainda precisamos nos conhecer mais para fazer uma longa análise sobre ele mas não via a hora de contar isso tudo pra vocês. Sabe o que podemos fazer? Deixem o que vocês querem saber sobre ele nos comentários que eu vou perguntando pra ele e respondendo cada um. Achei tão bacana que todos entraram no clima de analisar o cara da foto, que acho que agora devo isso a vocês como agradecimento.

Ps. depois dessa coincidência MONSTRA, parei para pensar de onde vem tudo isso. Não acho que Deus queira que minha vida seja um seriado. Só acho que dou mais chances para esse tipo de coisa acontecer. Espontaneidade, cara de pau e criatividade. Que tal exercitar mais essas características? 😉

O Começo de um e Outro

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Achados e Perdidos

É engraçado o que podemos achar se andarmos atentos ao chão. Eu sempre ando nas calçadas de olho em qualquer papelzinho miúdo que possa conter informações escritas por outra pessoa. Adoro bilhetes! Adoro pessoas e as histórias que elas vivem.

Dessa vez o achado não foi um bilhete, e sim, algo talvez tanto quanto ou mais interessante que um bilhete: uma foto 3×4. Quando achei, ela estava virada de cabeça para baixo e eu dei um chutinho para tentar virá-la sem ter que pegar com a mão. Nisso, ela deu uma raspadinha no chão e riscou toda. Se não fosse o chutinho teria a foto novinha em mãos.

Como sempre analiso os bilhetes que encontro, resolvi analisar essa foto também. O cara da foto, para ser mais exata. Encontrei ela na Av. 9 de Julho numa segunda feira de manhã.

Será que é possível analisar a vida desse cara apenas olhando para sua foto 3×4? Vou me atrever a tentar. E se você reconhecer ele de algum lugar, me conte quem é! Imagina ele chegar até meu blog, ver a análise e virarmos amigos? Bom, espero que um dia ele veja isso.

Segue a lista de impressões que tive dele:

Ele deve ter um nome comum, tipo Rafael ou André e provavelmente está no auge de seus 20 e poucos anos. Gosto dos alargadores e da cor de sua blusa, isso mostra que ele é meio alternativo e deve gostar de boa música. Imagino que ele deva ser um cara divertido, daqueles que é legal ser amigo, sabe? Deve tocar algum instrumento, provavelmente tinha uma bandinha quando era mais novo e hoje em dia trabalha com algo relacionado a design ou música. Se não for isso, com certeza ta dentro da área de humanas.

Se ele não tiver uma namorada, deve ter uma garota. Uma garota que talvez nem goste dele, mas que ele gosta faz um tempo. No fim das contas, ele não vai ficar com ela. Ele vai acabar achando uma garota mais legal e divertida, que tem tudo a ver com ele e eles vão se dar muito bem juntos.

Ele seria o tipo de amigo que eu chamaria para tomar uma cervejinha gelada no boteco da esquina. Não tem cara de quem é metido e gosta de lugares caros. Também não é o tipo de cara super extrovertido que curte tirar fotos e falar com todo mundo.

Aliás, não acho que ele tenha gostado do resultado da sua foto 3×4, afinal… Quem gosta? Fora que ele deve ter uma pitadinha de avoado para ter perdido essa foto e assim ela chegar até mim. A última coisa que fiquei pensando é que ele é o tipo de cara que acha um saco fazer a barba. Não que ele fique parecendo um mendigo, mas ele só faz a barba quando necessário para continuar um pouquinho aceitável para a sociedade.

E aí, o que acharam? Queria que cada um de vocês fizesse sua análise sobre o cara aí nos comentários do blog 😉

Update: a Gabriela deixou um comentário nesse post que funcionou como a cerejinha do bolo. Ela disse que ele usa o tênis Mad Rats, que é o mesmo que eu uso e eu acho que é a cara dele! Sabia que o post ficaria incompleto se eu não disesse o tênis que ele usa, afinal, tênis dizem muito sobre as pessoas. Então, ta aí. Nosso amigo da foto 3×4 usa Mad Rats!

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